sábado, 23 de setembro de 2017

Trilhos de mar e serra, na bela Serra de Sintra

Primeiro sábado de Outono. Os Caminheiros Gaspar Correia reiniciaram as actividades, após o verão, com uma bela caminhada com um misto de mar e de serra, na sempre bela Serra de Sintra.
I believe I can fly... - A norte da Praia da Ursa, 23.09.2017
A caminhada começou na Ulgueira, eram nove e meia de uma manhã que parecia coberta pelo típico "capacete" de Sintra, mas o Sol rapidamente veio iluminar bem as magníficas paisagens daquele belo litoral, entre a Praia da Ursa e a Praia Grande, com passagem pela Praia da Adraga.




Belos trilhos, ao longo do belo litoral entre a Praia da Ursa  e a Praia Grande
Pegadas de dinossáurios, na Praia Grande
Pouco depois do meio dia estávamos junto à Praia Grande, onde o rumo virou para o interior, não sem primeiro apreciar as pegadas de dinossáurios ali perpetuadas. O almoço foi na Várzea de Colares, junto à ribeira, após o que havia que subir rumo aos Capuchos, por um belo trilho no meio de denso arvoredo e que nos conduziu também à chamada Quinta do Carmo, ou antigo Convento de Sant'Ana, da Ordem do Carmo.

Várzea e Ribeira de Colares
No belo trilho de subida aos Capuchos ...
... passando pelo antigo Convento de Sant'Ana da Ordem do Carmo (vulgo Quinta do Carmo)
Às quatro da tarde estávamos no cruzamento dos Capuchos. Restava a descida do já velho conhecido "trilho das pontes", ao longo do Rio da Mula e até à respectiva barragem, já na encosta sul da serra ... e completando praticamente 19 km de uma bela caminhada, neste sábado de Sol a iniciar o Outono.

Trilho das pontes, ao longo do Rio da Mula
Barragem do Rio da Mula
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sábado, 16 de setembro de 2017

Entre Mosteiros, de Alcobaça à Batalha

Para este último sábado de verão, as "Rotas e Trilhos na Natureza" desafiaram as hostes caminheiras para uma "aventura" de grau 5, entre os Mosteiros de Alcobaça e da Batalha, incluindo a travessia parcial da Serra dos Candeeiros. Às nove da manhã estávamos assim a começar a caminhar, depois de uma madrugadora viagem de autocarro desde Lisboa.

Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça ... aqui em Abril de 2015
Como a jornada era longa, apenas passámos nas traseiras do velho Mosteiro, rumo à aldeia do Carrascal e à Serra de Candeeiros, que "crescia" no horizonte, a nascente. A boa média, os primeiros 10 km foram feitos em pouco mais de duas horas, com a primeira das três paragens previstas em Molianos, terra de mármores, a partir de onde se iniciava a subida.

Eu subo, subo, subo ...
... mas este acompanha-me sempre!
Subida da encosta oeste da Serra de Candeeiros
Pouco depois do meio dia tínhamos ultrapassado já os 500 metros de altitude. O rumo era agora nordeste, ao longo da cumeada da serra e dos seus lapiás. E à uma da tarde estávamos no geodésico da Zelha, a 601 metros de altitude. Do grupo que aceitou este desafio, faziam parte os meus "Manos" Cristina e Zé Manel ... pelo que a "foto de família" se impunha... 😜

Na imensidão dos lapiás da cumeada da Serra de Candeeiros
Geodésico da Zelha (601m alt.) - Foto de família... 😋
Rumo a norte, junto ao
geodésico de Vale Grande (615m alt.)
Na paragem para almoço já passava das duas da tarde, mas o local não poderia ter sido melhor escolhido. Em plena serra, na encosta sobre a aldeia da Bezerra, o Monte do Carvalho é um pequeno "retiro", com algumas semelhanças com a mítica "cabana do Elias", a que várias incursões na serra de Candeeiros já me levaram. Ali há mesa, bancos, assador, um amplo e aprazível espaço no meio do arvoredo ... tudo o que proporciona um momento de descanso e de convívio.

Chegada ao local de almoço ... um paraíso em plena serra!
Haja um bom almoço!... 😛 (Foto: Paulo Cardigos)
Faltavam-nos ainda cerca de 15 km ... pelo que o descanso não podia ser prolongado. Sempre em direcção nordeste, rumámos aos Penedos Negros e aos Moinhos da Corredoura, de onde começámos a avistar Porto de Mós, junto à ecopista da antiga linha da mina da Bezerra.

Rumo ao geodésico dos Penedos Negros (547m alt.)
Moinhos da Corredoura
Porto de Mós à vista, com 25 km percorridos
Pelas quatro e meia estávamos a entrar em Porto de Mós, onde fizemos a terceira e última paragem. Junto ao Castelo, seguimos depois o curso do Lena, rumo a norte ... e à Batalha. Ao verem passar um numeroso grupo de caminhantes ... ainda fomos advertidos de que Fátima não era por ali... 😊

Entrada em Porto de Mós
Vinhas da encosta poente do vale do Lena
Já passava das seis e meia, no grupo havia muitos e muitas a perguntarem: "Onde está o Mosteiro da Batalha? Nunca mais se vê "... 😜. Percorríamos um belo trilho, entre a Quinta do Sobrado e a Batalha, quando de repente, ao cimo de uma leve subida ... lá estava ele, o histórico Mosteiro.

Ao longo do "trilho dos escuteiros",
pouco antes de entrar na Batalha
E de repente ... afinal ele existe!...
Cinco minutos depois das sete, o autocarro esperava-nos na Batalha. Com 36 km percorridos e um desnível que rondou os 1200 metros ... o desafio tinha sido vencido por todos. Na fachada principal ... lá tinha Santiago à minha espera, infelizmente sem o braço que segurava o bordão.

Mosteiro da Batalha, 16.Setembro.2017, 19h05
Santiago ao centro, na fachada principal do Mosteiro
E restava o regresso a Lisboa, com as boas recordações deste último sábado de verão. Com a minha "Mana" Cristina ... já não caminhava desde Janeiro...!
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sábado, 2 de setembro de 2017

Travessia Foz do Arelho - São Martinho do Porto

Um Verão excepcionalmente quente, em que Portugal viveu a tragédia (ou o descalabro...) dos incêndios, foi um Verão "morno" em termos das minhas "aventuras" por fragas e pragas. Mesmo as quase duas semanas no meu "retiro" das terras do Côa, proporcionaram apenas uns poucos quilómetros a pé ... pelo que o desejo de desentorpecer as pernas era já muito.
Sobre a Foz do Arelho, 2.09.2017, 9h25
O regresso às lides foi pela mão dos "Novos Trilhos", na sequência de uma série de travessias ao longo do litoral oeste, de que fez parte aliás a minha última actividade com o grupo, em Julho. Com a minha "mana" Paula, pouco antes das oito e meia da manhã estávamos em S. Martinho do Porto, para uma "dança" de carros em que alguns ficaram ali e outros "desceram" para a Foz do Arelho, onde a caminhada se iniciava.
Depois ... depois foi um permanente sobe e desce de falésias e linhas de água, por caminhos de pesqueiros e por ... novos trilhos... 😊. Com um dia esplendoroso, sempre a ver o mar, com as Berlengas à vista, lá íamos progredindo. Entre a "quebrada da mó" e a da menina ainda andámos em derivações, à procura de trilho ... que achámos.

Ao longo das falésias da costa oeste, entre a Foz do Arelho e Salir do Porto
Quase às quatro da tarde estávamos a chegar à extremidade sul da baía de S. Martinho do Porto. O sobe e desce continuava ... e continuou até descermos a famosa duna de Salir.

Baía de S. Martinho do Porto, extremidade sul
Foz do Rio Tornada e a Duna de Salir
Descida da Duna de Salir ... ao estilo Novos Trilhos... 😊
Às cinco da tarde estávamos em Salir, junto à praia e à foz do Tornada. Depois de matar a sede ... faltavam-nos os 2 km finais até S. Martinho. E no final, junto à bela baía, ainda houve uma alegre confraternização de aniversário. É que ... alguém tinha feito 64 anos poucos dias antes... 😇

Praia e Baía de S. Martinho do Porto, 17h30
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