sábado, 30 de dezembro de 2017

Adeus a 2017, nos novos velhos trilhos de Montachique...

Em Março de 2013 comecei a caminhar com os "Novos Trilhos", quando possível. Mas o grupo já existia ... e tinha começado as actividades no mítico Cabeço de Montachique. Agora, no adeus a 2017 ... os novos trilhos voltaram aos velhos trilhos.
Parque do Cabeço de Montachique, 30.12.2017, 9h30
Antes das nove da manhã estávamos no Parque Municipal do Cabeço de Montachique, prontos para uma jornada por trilhos já muito batidos pela maioria dos presentes, mas nem por isso menos apreciados, sempre ao sabor do muito convívio e das muitas brincadeiras que são, também, a imagem de marca da grande família caminheira que são os "Novos Trilhos".
O percurso foi um misto de várias anteriores caminhadas nesta zona saloia. Primeiro rumo ao Forte de Ribas, seguiríamos para Casainhos e para Salemas e a sua gruta. O ponto mais a sul foi o Alto da Toupeira, para então rumarmos ao Cabeço de Montachique, pelo Moinho dos Valérios e o alto do Brejo.

Sobre Ribas de Cima
Forte de Ribas
Vultos no nevoeiro...
Cabeço de Montachique à vista
A caminho da gruta de Salemas
Subida de Lousa ao Moinho dos Valérios ...
... e ao Cabeço de Montachique
Panorâmica do Cabeço de
Montachique para norte
Contornámos o Cabeço de Montachique pela face norte e rumámos ao velho Sanatório Grandella. O fantasma dos Makavenkos voltou a não se manifestar. Querem saber esta e a restante história daquele imponente edifício? Resumi-a na crónica da longa jornada da Bobadela a Montachique, em Janeiro.

Descida do Cabeço de Montachique,
que contornámos pela face norte
Sanatório Grandella ... ou o "Palácio" dos Makavenkos
Restava o Forte do Mosqueiro, já quase de regresso ao Parque Municipal. E quinze minutos depois das três da tarde tínhamos completado 20 quilómetros pelos velhos trilhos de Montachique, mas que são sempre diferentes, são sempre ... Novos Trilhos.

Forte do
Mosqueiro
E, atravessando o "bosque dos druidas" ... estávamos de regresso ao Parque de Montachique
E assim terminámos 2017. "Por fragas e pragas..." ... que o Novo Ano de 2018 traga Saúde, Paz, Fraternidade, Amor ... ingredientes essenciais para a Felicidade. FELIZ ANO NOVO para todos!
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sábado, 16 de dezembro de 2017

Com o Bugio à Vista!

A última caminhada em 2017 dos Caminheiros Gaspar Correia estava destinada para a zona da Caparica à Trafaria ... com o Bugio à vista.
À vista das praias da Caparica, 16.Dez.2017, 10h20
Antes das dez da manhã, a caminhada começou na zona da Mata do Rei, junto aos antigos depósitos da NATO, decorrendo sempre em direcção norte, pelas arribas. Rapidamente estávamos à vista da zona agrícola da Costa da Caparica e das suas famosas praias. Ao fundo, tínhamos a foz do Tejo, e com ela o Forte que dava o nome a esta caminhada: o Bugio, ou Forte de S. Lourenço do Bugio. O dia esteve excepcionalmente límpido, pelo que, ao fundo, lá estava também a bela Serra de Sintra, do Cabo Raso à Peninha e ao Palácio da Pena.

Pela Arriba Fóssil, rumo a norte, com o Tejo e o Bugio à vista
Miradouro dos Capuchos: num dia de excepcional limpidez, a Serra de Sintra perfila-se no horizonte ...
... sempre com o Bugio à vista ...
... a Peninha ...
... e o Palácio da Pena
O almoço foi no miradouro junto ao Convento dos Capuchos, antigo convento de frades franciscanos, mandado edificar por Lourenço Pires de Távora em 1558. Como é apanágio da Ordem dos Franciscanos, é caracterizado pela simplicidade. O seu declínio coincide com a queda dos Távoras.

Convento
dos Capuchos: uma imagem de simplicidade
x
E a jornada prosseguiu para norte, de novo pelas arribas e em direcção ao que resta do sistema de fortes que antigamente asseguravam a defesa da costa, como o Forte de Alpena e as Baterias da Raposeira Grande e da Raposeira Pequena, já sobre a Trafaria e viradas ao Tejo.

Sobre a Caparica, com a Serra de
Sintra e o Bugio à vista, rumo ao ...
... Forte de Alpena ... ou ao que dele resta
Escondidos nas falésias sobre as praias da Caparica, restam os destroços de enormes baterias de defesa da costa, com os seus poderosos canhões do início do século XX e as fortificações enterradas, em que certamente se viveram momentos de tensão militar em períodos de convulsão. A construção destas baterias iniciou-se em 1893, fazendo parte do Campo Entrincheirado de Lisboa e integrando posteriormente o Regimento de Artilharia de Costa. A Bateria da Raposeira foi modernizada na Primeira Grande Guerra e as peças hoje presentes foram actualizadas em 1940.

Bateria da Raposeira, sobre a Trafaria ... uma viagem ao passado não muito distante
Junto às velhas peças da Raposeira, tínhamos o Tejo aos pés, com toda a zona de Paço d'Arcos a Belém na margem norte. Depois, foi só descer à Trafaria, que mantém a traça piscatória que a caracteriza desde as suas remotas origens. Tínhamos percorrido 13 km desde a Mata do Rei.


Sobre a Trafaria, com o Tejo à vista: a
Torre de Belém e o Padrão dos Descobrimentos
Ainda sobre a Trafaria e o Tejo, com a Serra de Sintra em pano de fundo
Trafaria: junto ao rio ...
com gaivotas em terra
A última caminhada de 2017 dos Caminheiros Gaspar Correia não terminaria contudo sem a habitual troca de prendas natalícias, a acompanhar um belo lanche no Restaurante "Piripiri" 😊
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